Como é que distinguimos se devemos levar a sério um sentimento, ou se, pelo contrario, o devemos considerar como um capricho insignificante? Haverá algo mais irracional do que ser movido por um desejo de algo que é impossivel de alcançar? Mas…como raio sabemos que é impossivel? Será que após sentirmos que já esgotámos todas as nossas forças a tentar atingi-lo, e nos ter-mos magoado em sitios que nem sabíamos que existiam, esse algo, passa através de um espantoso silêncio, a impossivel? Claro que podemos resignar-nos muito antes mas…não ficaremos para sempre com uma estranha e inquientante dúvida? Poderemos dizer com toda a verdade “fiz o que estava ao meu alcance.”?
Paradoxalmente será que, no fim de tudo, ainda temos forças para tentar novamente?
Paradoxalmente será que, no fim de tudo, ainda temos forças para tentar novamente?
Foto: David Fokos www.davidfokos.net