Lugar vago

quinta-feira, 30 de julho de 2009
Numa das habituais viagens de comboio, deparei-me com uma situação algo recorrente. O lugar que me tinha sido destinado…estava ocupado! Instalou-se logo em mim uma sensação de medo!!! De pânico!!! Será que me enganei no comboio? Se calhar a máquina multibanco vendeu-me um bilhete falsificado! Provavelmente para combater a crise esperam que divida um lugar com outra pessoa! Todas essas questões que afinal surgem sempre, perante uma situação destas!
Recomposto do susto, confirmei a carruagem e o lugar. Mais uma vez, tudo correcto! Fica-se sempre com aquela sensação, mas porquê a mim? Claro que surge logo um irritante mas necessário “desculpe mas penso que esse lugar é o meu!”. Normalmente seguido da parte do interlocutor de “Ah e tal! Desculpe!” ou então “Não, não! Este é o meu!”. Gosto particularmente desta segunda hipótese. A pessoa mostra gloriosamente o bilhete daquele número de lugar mas…de uma carruagem diferente!!! No entanto desta vez o usurpador olha-me com um ar de indignação, verifica que existem lugares vagos na carruagem e resmunga: “já é a 3ª vez que mudo de lugar!”. Ponderei seriamente um sentido pedido de desculpas! Já é a 3ª vez que ele muda de lugar!!! Já não há respeito! Fazer uma pessoa mudar 3 vezes de lugar! Só para chatear! É só para chatear!!! Na verdade, as pessoas que se querem sentar nos lugares a si atribuídos, são uma praga que aparece nos comboios, unicamente com o intuito de aborrecer quem já lá está sentado!

A variabilidade das incógnitas

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Uma incógnita é basicamente um valor desconhecido, que irá ser descoberto por meio de uma equação, isto na matemática, claro!
O que é uma chatice é que mediante a equação que nos é apresentada, lá está ela a mudar! Nunca sabemos muito bem com o que podemos contar! É, digamos…variável!
Agora…será uma variável dependente, independente, aleatória, discreta, continua, e por ai adiante? Será que sabemos lidar com todos estes tipos? E se chegarmos à conclusão de que na verdade, a variável não pertence à equação? Torna-a num conjunto vazio? Ou pior ainda, chega-se a uma solução de possível mas indeterminada?
Por outro lado temos as variáveis mudas! Essas sim! Essas fazem todo o sentido!?! Defendem a ideia de que mais vale estar completamente afastado, não falar, não intervir, porque estar assim é estar absolutamente incapacitado para qualquer tipo de acção e portanto tão afastado quanto se pode estar da culpa...

A Matemática pura é, à sua maneira, a poesia das ideias lógicas. (Albert Einstein)

Big “Bóing”

terça-feira, 21 de julho de 2009

A teoria do Big Bang defende que há 20 bilhões de anos (mais coisa menos coisa) atrás o universo não existia, nem o espaço vazio, nem mesmo o tempo.
Tudo o que existia era uma esfera extremamente pequena, do tamanho da ponta de uma agulha que explodiu dando origem a tudo o que conhecemos e que actualmente ainda se encontra em expansão.
Gosto especialmente desta teoria. Gosto! Gosto da parte em que a esfera se irrita e explode. Gosto porque é fácil de entender! O que não falta no nosso dia a dia são esferas a explodir de tão irritadas e frustradas que andam e é reconfortante pensar que fazem isso porque estão apenas a reproduzir o que aconteceu no início dos tempos. É claro que fica a faltar um pormenor…a esfera que explodiu era extremamente pequena! Mas até nisso as reproduções são bem feitas…

Blogar

Um conceituado escritor e professor universitário, numa das suas habituais crónicas semanais, refere que com esta adesão crescente aos blogs, cada vez se escreve mais em Portugal. Estupendo, pensei logo! No entanto, a sua opinião é de que esta escrita não se traduz em qualidade mas sim em quantidade e que por isso, além de não servir absolutamente para nada ainda poderá prejudicar a já grave situação literária do país. Ora perante uma posição destas nem pensei 2 vezes em aderir à blogosfera. Fazer parte deste emaranhado de gente que não interessa. Gente que claramente escreve só pelo prazer de escrever sem ter nada a ganhar com isso. Gente que escreve sem se preocupar se o que escreve vai ser lido ou não mas continua a faze-lo. Isto de facto é malta que não interessa a ninguém! Mas…ler blogs passou a ser obrigatório? É que se passou também partilho da opinião do professor. Não quero torturar ninguém com a obrigatoriedade de lerem o que escrevo! Se assim não for então qual será a preocupação do srº professor? Será o receio de alguns blogs poderem ser mais apreciados que os seus textos? Duvido que algum dia o srº professor venha a ler isto, mas se numa das suas habituais pesquisas pela blogosfera, em busca do “lixo” que é escrito, der de caras com este texto, não se preocupe srº professor, concerteza que deverá ter alguma obra publicada e que ainda será de leitura obrigatória nos programas escolares deste país!